“The design emerges from the sidewalk as an irregular folded screen”.
O novo edifício do museu marca o início de um ambicioso plano para expandir e eventualmente substituir o existente “Bronx Art Museum”. A primeira fase do projeto inclui novas galerias e espaços da administração e um espaço ao ar livre. A estrutura “mid-block” proposta é parte de um plano maior para o qual a Arquitectonica projetou galerias adicionais, as salas de aula, um auditório, um centro de arte das crianças e uma torre residencial que ancorará o canto na rua 165 onde o museu se encontra actualmente.
A primeira fase do projecto emerge da rua/passeio como uma tela de vídeo irregular feita de painéis de vidro e metálicos. Os painéis distribuídos em componentes diagonais enfatizam a profundidade das fendas. As zonas verticais resultantes do metal e do vidro, desconstroem a parede na rua tornando-a “permeável”.
Esta geometria “tipo cortina” acentua a dimensão vertical da estrutura outrora modesta, tornando-a numa superfície monumental.
As paredes laterais provisórias em tijolo, que esperam pelas expansões futuras, são tratadas como finais contudo, de forma económica. Estas paredes recordam as paredes laterais de tijolo das casas “tradicionais” e dos edifícios comerciais de Bronx.
No interior as rampas e as escadas conduzem a uma série de espaços simples e austeros. O piso e os tectos em betão, em conjunto com um sistema de iluminação exposto (do desenhador francês Herve Descottes do L'Observatoire) criam espaços funcionais neutros. A geometria ortogonal pura das galerias e apenas contrariada pela expressão do fachada frontal.
O desenho aberto das galerias, visível em à chegada, é pretende ser uma forma de “acolhimento e chamamento”, transmitindo uma mensagem de acessibilidade. A galeria da comunidade é visível da rua, do café, da loja e é passagem à rampa que conduz às outras galerias.
Planta do Piso 1
Planta do Piso 2
Planta do Piso 3
Corte 1
Corte 2
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