O novo museu, que custará cerca de 2,5 milhões de euros, suportados em partes iguais pelo Orçamento de Estado e por fundos comunitários através do Plano Operacional de Cultura, é «uma opção da política cultural do Ministério», defendeu Isabel Pires de Lima.
O Museu Mar da Língua Portuguesa - Centro Interpretativo das Descobertas ocupa os três mil metros quadrados do actual Museu de Arte Popular com um espólio virtual e poderá ser visitado a partir de 2008.
A ministra frisou que o seu Ministério tinha optado por não manter o Museu de Arte Popular tal como idealizado pelo Estado Novo.
O actual acervo do Museu de Arte Popular será integralmente transferido para o Museu Nacional de Etnologia, também na zona de Belém, durante o próximo ano, assinalou, por seu lado, aos jornalistas o presidente do Instituto Português de Museus, Manuel Bairrão Oleiro, que acompanhou a ministra nesta visita.
O mesmo responsável garantiu a manutenção dos murais do museu, pintados por Tom Anahory, Paulo Ferreira, Carlos Botelho e Estrela Faria que, apesar de não se enquadrarem no programa do novo museu, estarão sempre visíveis quando o público ou investigadores o pretenderem.
A ministra rejeitou comparações com o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, no Brasil, afirmando tratar-se de duas «realidades semelhantes», mas formalizadas com ópticas diferentes.
1 comentário:
Finalmente encontro gente conhecida na Blogosfera! Quer dizer, o que salvou foi a foto do Victor, que os restantes não sei ao certo quem são...
É sempre interessante encontrar gente que escreve e critica o nosso mundo da arquitectura.
Quanto ao projecto, vou tentar saber mais: se fica frente ao Tejo tenho que o olhar mais atentamente, já que este ano o trabalhinho de Projecto é sobre as suas margens...
Foi bom encontrar-vos. Ah, e obrigada pelo link!
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