Esta foi a exposição temporária realizada no Museu que mais público atraiu até hoje, razão pela qual foi prolongada um mês. Inaugurada a 15 de Maio, a mostra tinha encerramento previsto para 17 de Setembro, Esta primeira grande exposição internacional apresentada pelo Museu Nacional de Arte Antiga mostrou ao público 95 pinturas da Colecção Rau, abrangendo desde o Renascimento italiano até à década de 1940-50.
Promovida pela sVo Art (Sylvester Verger Art Organization), entidade que gere o acervo criado pelo filantropo alemão Gustav Rau, a exposição tinha sido apresentada em Paris em 2000.
A preciosidade das pinturas expostas, algumas consideradas obras-primas, levou a direcção do Museu Nacional de Arte Antiga a reforçar a segurança das instalações para acolher a exposição.
Durante cinco meses o público acorreu ao museu para ver pintura europeia nunca antes exposta em Portugal, como o caso do pintor Fra Angelico, e outros grandes mestres das escolas italiana, flamenga, francesa e espanhola desde o século XV como Canaletto, Tiepolo, Cranach, Fragonard e El Greco.
A produção artística a partir do século XIX estava representada por 49 quadros de artistas como Gainsborough, Corot, Courbet, Cézanne, Manet, Degas, Renoir, Sisley, Signac, Lautrec e Bonnard, abrangendo pintores da escola italiana e flamenga até ao impressionismo, fauvismo e expressionismo.
O médico Gustav Rau (1922-2002), herdeiro de um grande império industrial, reuniu ao longo da vida uma colecção de 800 pinturas e 200 esculturas.
Legou o seu espólio à UNICEF impondo como condições apenas que não fosse vendido durante 25 anos e que circulasse durante pelo menos cinco anos.
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