setembro 21, 2006

As fronteiras do invisível


«O computador produz respostas colectivas e extraordinárias formas de conhecimento. Mas o computador não ensina a fazer arquitectura: ajuda a melhorar a arquitectura como espantosa criação do homem»

A região média da escala brota do sentido da harmonia e das virtudes da imaginação. Foi Euclides quem ensinou este princípio. Queria dizer que as formas novas só o são quando mantidas entre aquilo que o homem (neste caso o geómetra ou o arquitecto) deseja e o que a mente faz desse desejo. E há, também, naquele princípio, uma ideia de progressismo, como patamar para a felicidade.
Podemos aplicar esta conjectura estética ao nosso tempo? Claro que sim, adaptando-a a interpretações possíveis. Vejamos: a tecnologia só faz acelerar a própria tecnologia; e, assim, estamos diante de um projecto histórico que presta provas com um só objectivo: o do progresso.

(fonte: arq./a)

Sem comentários: